domingo, 3 de janeiro de 2010

Glaura - Distrito de Ouro Preto - MG

Depois de visitar Amarantina, seguimos pela BR-356, destino BH, e viramos à direita na placa que indicava Glaura. Seguimos direto até o totem da estrada real que sinalizava o caminho à direita em uma estrada de terra.

Depois de passar pelo totem da ER, passamos por 8km de estrada de terra. O caminho era tranquilo de passar com um carro de passeio. Apenas um pequeno trecho havia umas valas e pedras, mas nada que impessa a passagem.

Quando estávamos saindo, descobrimos que há como chegar a Glaura pela BR-356 passando por Cachoeira do Campo com todo o trecho asfaltado.

Em contrapartida, ao passar pela estrada de terra, vimos belas paisagens, como rios, matas e montanhas.

Encontramos algo curioso no caminho: uma igreja datada em 1931 em propriedade privada. Portanto, a foto foi batida de dentro do carro mesmo.

Alguns quilômetros depois, fomos surpreendidos por uma grande pousada. A Encanto de Glaura (http://www.pousadaencantodeglaura.com.br) revela robustez e glamour em uma estrada de pouco movimento e muita simplicidade.
Chegando a Glaura, encontramos a Santa Paz, uma loja de artesanato. Fomos atendidos pelo simpático Cesar, que nos contou um pouco sobre o distrito e suas tradições como uma festa religiosa que ocorre na primeira semana de outubro.

Foi a partir desta festa que sua mulher passou a fazer estandartes que são vendidos no ateliê em diversos tamanhos e cores. Encontramos também bolsas, aventais, blocos de anotação, porta-retrato e outras utilidades. O preço é acessível. Compramos uma bolsa (R$ 7), um porta-retrato (R$ 8) e um pequeno estandarte (R$ 15).

Bem ao centro de Glaura encontramos a Praça da Matriz onde vários jovens se reuiniam para conversar e ouvir música.

Ainda na praça, vimos a igreja principal. A igreja estava aberta, mas não entramos. Os arredores da igreja é outro ponto de encontro dos moradores da região.

Em frente à igreja, há uma casa com a parede coberta de azulejos decorados em rosa e branco, o que a deixou com um aspecto simpático e diferente.

As ruas aos arredores da praça possuem casas com fachadas coloniais em ótimo estado de preservação demonstrando comprometimento dos moradores em preservar a história local.

Não tínhamos mais muito tempo para conhecer melhor a cidade, pois o sol já estava a se por. Escolhemos terminar o dia no Bar Casa Branca, em frente à igreja.

Bebemos apenas cerveja, que estava gelada. Não nos lembramos ao certo, mas o valor da garrafa 600ml girava em torno de R$3 e poucos centavos. Um detalhe que não deixa de ser importante: o banheiro feminino, apesar de pequeno, estava limpinho!

Gostou ou sabe mais sobre Glaura? Envie para a gente! estaeareal@gmail.com

Amarantina - Distrito de Ouro Preto - MG



Saímos em uma tarde de sábado a fim de encontrar um local para almoçar. Partimos de Belo Horizonte com destino à BR 040, sentido RJ, mas sem uma cidade em mente. Entramos no trevo para Ouro Preto e paramos em um posto de combustível. O frentista indicou Amarantina. Como nunca tínhamos ouvido falar, perfeito!



Chegamos ao pequeno distrito com fome e uma moradora indicou um bar na entrada da cidade que já não servia mais almoço, afinal, o relógio já marcava mais de duas horas. O próprio dono do bar recomendou o BAR DO EDUARDO (Bar do'duardo).


Fomos recebidos pelo Eduardo que nos atendeu com muita atenção falando sobre o prato do dia: Feijão Tropeiro Completo para duas pessoas (R$ 24,00). Aceitamos e aguardamos tomando uma cerveja gelada (R$ 3,50).







A comida foi servida em 10 minutos, quentinha e com ótima aparência. O sabor não deixou a desejar com um tempero de comida caseira de uma legítima culinária mineira. Após servidos, o Eduardo nos consultou umas duas vezes para saber se havíamos gostado da comida ou se precisávamos de algo a mais.



O lugar, apesar de simples, é muito agradável, ventilado e limpo.



Para conhecer o BAR DO EDUARDO, segue abaixo a foto do cartão com o endereço.





Na hora de pagar a conta, Eduardo nos indicou visitar o MUSEU DAS REDUÇÕES que ficava a 2 minutos de carro. Em toda a cidade, há placas indicando como chegar.



O museu apresenta 27 miniaturas em escala 1:25 de várias edificações como igrejas, fortes, edifícios públicos e pontos turísticos famosos como o Palácio da Alvorada e a Igrejinha da Pampulha.



As miniaturas são surpreendentes em seus detalhes. Os artistas procuraram utilizar ou reproduzir materiais da época para recriar as construções. O que nos surpreendeu foi o fato de que todas as peças foram feitas por quatro aposentados que não tinham formação em arquitetura. O trabalho levou 28 anos para ser concluido o que resultou em um prêmio nacional da Revista Quatro Rodas. Como não é possível fotografar dentro do museu, indicamos que visite o site http://www.projetoreducao.com.br/conheca.html para saber mais. A visita é R$ 8 por pessoa tendo direito à meia-entrada.




Ao sair do museu, encontramos uma placa muito simpática que dizia: Sorvete Dois Irmãos. Paramos o carro e entramos na casa do Ivan, um dos irmãos, que nos recebeu com um sorriso encantador. Entre as cadeiras, moradores da região disputavam o pouco espaço para escolher os sabores do freezer.





Experimentamos o de maracujá, banana e abacaxi com coco. Segundo o Ivan, os sorvetes são feitos na na casa por ele e sua mãe. A produção caseira tem qualidade de sorveterias caras da capital. Os pedaços das frutas e o sabor chamavam atenção.








A simplicidade do lugar era um charme a parte. Quando perguntamos quanto era um copo d`água, Ivan ficou apertado, pois não vendia copos de água industrializados. Mas para não nos deixar com sede, pediu para um amigo buscar a garrafa na geladeira da sua casa e nos serviu com a maior satisfação. Nossa opção foi 1 cascão com 3 bolas (R$ 3,50) e 1 cascão com duas bolas (R$ 2,50). Detalhe: as bolas são enormes!



Andando pela cidade, encontramos uma população receptiva que não economiza sorrisos ao dar informações a turistas. As casas são simples, a cidade é limpa, as ruas são estreitas, mas de fácil acesso.



Encontramos casas em estilo colonial como a Casa Paroquial (direita da foto abaixo).



No alto do centro do distrito, vemos a igreja católica. Estava fechada quando chegamos, mas a própria fachada demonstra preservação e devoção da população.



Logo abaixo da igreja encontramos uma ruina tomada de mato entre suas paredes de pedra. Não descobrimos o que era, mas a funcionária do supermecado em frente disse sem muita segurança que se tratava de "algo... uma casa de escravos".



Se ficou interessado, para chegar não é difícil. No sentido BH-RJ, pegue o trevo na BR-040 para Ouro Preto. Siga pela BR-356 até aproximadamente o KM 64,5.



Você vai passar pela a entrada da cidade de Itabirito, Coelho e logo em seguida encontrará a placa acima.

Ao entrar à direita, encontrará a mercearia do trevo. Pegue a estrada à esquerda e siga direto até encontrar o centro de Amarantina. Cuidado com a velocidade na estrada. Apesar de estreita, passam ônibus de viagem.



Se quiser informações sobre a história da cidade e dados sobre a população, acesse o link da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amarantina

Caso você já tenha visitado Amarantina, envie suas dicas e comentários. Caso se interesse, envie a foto de sua autoria com comentários para o e-mail estaeareal@gmail.com para publicarmos com o seu crédito.

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Boa viagem!